No escurinho do cinema eu podia sentir minhas mãos suando frio ao sentir a aproximação de Arthur, era estranho desejar que ele estivesse ainda mais próximo, nunca tinha sentido nada semelhante por ninguém.
O filme contava a estória de dois jovens que viviam uma estranha e linda estória de amor, pois pertencentes a mundos diferentes, eles precisavam superar as diferenças em nome de um amor sublime e aterrorizante, e era assim que me sentia em relação a Arthur... algo sublime me ligava a ele, mas ao mesmo tempo era aterrorizante não conseguir definir o que sentia sentada ali, ao lado dele... tudo era tão recente...
Vivian, sentada perto de mim, praticamente não assistia ao filme, ocupada em estudar a biologia da boca de Lucas. Senti-me impelida a me aproximar de Tuy que me abraçou e passou a alisar meu cabelo. A mão que estava livre logo procurou a minha e num piscar de olhos nossos dedos se entrelaçavam no exato momento em que a protagonista chegava na cidade italiana e salvava seu amado da morte certa que receberia ao se expor ao sol.
Suas mãos tocavam meu rosto num toque gostoso e eu só desejava ardentemente que aquele momento não acabasse nunca mais. Teríamos ficado assim o resto da vida se Vivian não tivesse novamente atrapalhado com sua tagarelice:
- Opaa!!!! Desgruda ai minha gente que o filme já acabou!!
Senti os olhos de Tuy fuzilarem Vivian ao dizer:
- Cunhada, da próxima vez juro que te esgano se me atrapalhar novamente!
Vivian deu risada e respondeu:
- Ai cunhado! Cala a boca e não enche o saco! Vamos tirar fotos!
Saímos pra tirar fotos, embora Tuy tenha ficado furioso com o jeito atrevido de Vivian.
Um comentário:
Ai vcs escritores, acham que todo mundo tem o coração forte. rsrsrsrs
Ana passo aqui todo dia.
Beijos
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